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segunda-feira, 18 de junho de 2012

Sede, fome, anseio...

É...
Faz tempo que não paro para postar algo por aqui, não é mesmo? Mas, apesar de não postar há tempos, tenho visto que esta prática está me fazendo muita falta. Assim... "Óia eu aqui 'tra vez".


Embora este espaço esteja mais dedicado a coisas mais técnicas, hoje quero falar sobre algo que, talvez, muitos não compreendam. Quero falar sobre o coração adorador.


Ultimamente, eu tenho ouvido composições singulares, que estão me levando, verdadeiramente, ao encontro de Deus nos mais diversos locais que tenho estado. No ônibus, metrô, trabalho, aonde quer que eu esteja, tenho sido tocado por Deus ao ouvir essas composições.


E, certo dia, dentro do "busão", ouvindo Hillsong Music Australia, uma das minhas bandas preferidas, parei e comecei a pensar em tantas coisas... Como pudemos, algum dia, nos afastar de Deus. A humanidade, com o pecado original, afastou-se de Seu Criador. Fico a imaginar o quão triste isso foi para Deus. Afinal, as expectativas eram tão grandes! Os sonhos de Deus para a vida do Homem eram tão maiores do que imaginamos! E, ainda, pensando nisto, como foi dolorido pra Deus saber que o Homem cairia no pecado.


Mas, apesar de tudo isto, foi tão bom ver o amor de Deus pela vida de cada um... Quando Deus envia Cristo para sofrer por nossos pecados, Ele ainda manifestou esse Amor sem medidas. E, ouvindo "Lord I give You my heart (Senhor, Dou-Te meu coração, ou, na versão brasileira, "Toma meu coração"), minh'alma começou a clamar a Deus, adorando-O, declarando isso com tudo o que sou. Como foi maravilhoso! Deus me envolveu de uma maneira, que era nítida Sua presença a me cercar.


Não estou, com isso, querendo declarar que sou melhor do que você... Muito pelo contrário, pois sou igual, talvez menor. O que quero dizer é que, não importa o local em que estejamos ou o que estejamos fazendo. Precisamos ter a noção daquilo que Deus tem para nos falar, dando ouvidos ao desejo de Seu coração. Como eu tenho sede, fome e anseio da presença de Deus! E quanto mais cresço, quanto mais eu ando, vejo que mais necessitado sou da Sua graça, do Seu amor, de Sua misericórdia, de Sua presença. E, nisto, há um paralelo que quero fazer... O filho, quando atinge a maturidade, sai de sua casa para formar família. E, em muitos casos, se distanciam de seus pais, esquecendo-se completamente de sua necessidade em estar perto do pai. Por sua vez, o pai está sempre pronto a receber este filho. E ainda que demore dias, meses, anos ou, talvez, décadas, esse pai estará sempre presente. Mas esse filho, ao perceber que precisa das orientações de seu pai, que possui maior experiência, retorna à casa que outrora habitava e é recebido por seu pai. E lá, na conversa, esse filho sabe... Seu pai ali está para o que for necessário. É a dependência. Ainda que estejamos maduros, cheios de nossas certezas, Deus está de braços abertos, nos esperando. E, quando vamos ao Seu encontro, Ele nos abraça e nos afaga, tal qual o pai e o filho pródigo. Depender. Essa é a chave da adoração. Dependemos e temos anseio por Aquele que nos amou primeiro. Tenho sede por servi-Lo aonde quer que eu esteja ou aonde quer que Ele queira que eu vá. Tenho sede de Sua presença a cada minuto de minha vida. Essa deve ser a consciência de cada um de nós.