Ao longo de muitos anos, a sociedade brasileira tem assistido a episódios degradantes no cenário educacional. Diversos alunos que "passam de ano" sem saber sequer ler e escrever. Mas isso não é algo localizado apenas, pois problemas relacionados à educação são perceptíveis em todas as partes do Brasil.
Em São Paulo, por exemplo, o modelo da progressão continuada tem causado um estrago de difícil reparo. Diversos jovens se recusam a estudar, pois, em sua consciência, passarão para o próximo ano letivo, embora a retenção seja obrigatória em séries de transição, ou seja, 4ª série (ou 5º ano), 8ª série (9º ano) e as séries do Ensino Médio (1º a 3º anos). Esse duro cenário, observado em escolas estaduais principalmente, poderá trazer ao Estado de São Paulo e à nação um grave problema, a mão de obra mal preparada. Como consequência, o mercado de trabalho terá de absorver profissionais medíocres (ou, ainda, profissionais que deverão se especializar, fazendo com que o mercado espere ainda mais para obter um profissional qualificado).
Mas qual seria a melhor opção para que tenhamos um novo cenário? A resposta a essa pergunta não é fácil, já que envolve muitos interesses e em diversos cenários. Porém, a participação de pais e responsáveis já seria um início para a modificação deste tenebroso cenário, do qual o Brasil ainda faz parte. Infelizmente, muitos pais e responsáveis, por sua vida profissional, acabam não participando da vida acadêmica de seus filhos, tornando o cenário educacional caótico.
Além disso, muitos alunos tomam por exemplo o sucesso de algumas personalidades, como o Tiririca, entre outros, que acabam por se destacar em um cenário caótico da política nacional ou outros cenários (como os trazidos pela televisão brasileira, que tem valorizado tudo, exceto a cultura e a aquisição de conhecimento).
Há outros fatores que contribuem a esse horrendo cenário.
Continua...
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